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HISTÓRIA DA EQUIPE

    "Penetrators”, “Flying Pumpkins”, “Piratas do Paraíba”, “Piratas do Vale”. As risadas em sala de aula com as possibilidades de um nome e o batizado definitivo da equipe foram apenas o começo de uma jornada de trabalho, paixão e desafio. Em 1997, um grupo de amigos do 1º ano de engenharia mecânica, conseguiu tirar do papel – e da sala de aula – a idéia de montar uma equipe de Baja na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá. E, em agosto daquele mesmo ano, era fundada a Piratas do Vale.

     A primeira formação da equipe contava com 9 integrantes dispostos a levar o nome da Feg às competições nacionais e regionais de Baja. Definida a formação oficial, os pioneiros da Piratas do Vale saíram em busca de um professor que abraçasse a causa. “Já existia uma movimentação dentro da FEG pra construir o primeiro baja, mas o professor que estava cuidando disso não se interessou muito pela nossa proposta e pela nossa mão de obra motivada. Mas não queríamos desistir e convidamos o professor Nazem Nascimento que aceitou prontamente o desafio”, lembra Marcos Sampaio, um dos fundadores da equipe, hoje engenheiro da Embraer.

 

      Com a equipe formada, o grupo passou a buscar estrutura física e financeira para que a equipe conseguisse participar da competição do ano seguinte, marcada pra maio de 1998. Arranjar um local para a construção do carro, adquirir material e equipamento, desenvolver um projeto a partir do zero foram algumas das dificuldades enfrentadas. “Também nos faltava conhecimento técnico”, diz Marcos.

    A falta de dinheiro sempre rondou os primórdios da equipe. Até o primeiro patrocínio, muitas das contas eram pagas com dinheiro dos integrantes da Piratas do Vale. Como lembra Orlando Orlandi, que também fez parte da primeira formação da equipe, “durante todo o projeto, o calcanhar de aquiles foi o dinheiro”.

 

   A garra e a determinação dos primeiros participantes da Piratas do Vale transpareceu no nome da equipe. Fãs das histórias em quadrinhos “Piratas do Tietê”, do cartunista Laerte, a escolha do nome também demonstrou o objetivo de seus fundadores. “O (nome) Piratas foi escolhido para mostrar que não éramos bonzinhos ou uma equipe qualquer. Tínhamos a Unitau, o ITA, a EFEI na região como nossos concorrentes. Perder para estes caras era – e é – inadmissível. O negócio era brigar até o fim. Queríamos ser a referencia de Baja no Vale do Paraíba e atropelar nossos adversários. Por isso, Piratas do Vale, UNESP Guará”, afirma Orlando.

      Tanto Orlando quanto Marcos afirmam que participar da Piratas do Vale e do projeto Baja SAE contribui muito para a formação profissional. Além da execução do projeto, os participantes aprendem sobre trabalho em equipe e companheirismo. Além disso, um Pirata deve ter sempre “motivação, dedicação e vontade de aprender”, conclui Marcos.​

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